terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Confiança do setor de construção cai 10,2% na médial trimestral


A Sondagem da Construção, lançada neste mês, é uma pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas em parceria com o Banco Central (BC)
A Sondagem da Construção, lançada neste mês, é uma pesquisa realizada pela Fundação Getulio Vargas em parceria com o Banco Central (BC) 




Nível de atividade do setor de construção apresentou desaceleração no trimestre findo em novembro, embora a tendência tenha praticamente se estabilizado entre outubro e novembro.
O Índice de Confiança da Construção (ICST) médio do trimestre findo em novembro situou-se 10,2%, contra -10,4% no trimestre findo em outubro.
A Sondagem da Construção, lançada neste mês, é resultado da parceria entre a Fundação Getulio Vargas e o Banco Central (BC). A pesquisa tem como objetivo de mapear mensalmente o nível de atividade e as expectativas empresariais do setor.
O estudo tem cobertura nacional e abrange seis grupos e 11 classes setoriais. As séries históricas têm início em julho de 2010.
As comparações interanuais do indicador trimestral de confiança entre outubro e novembro mostram que as principais quedas foram observadas nas categorias Construção de Edifícios e Obras Civis (11,8%) e Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição (10,4%).
Os grupos Obras de Infraestruturas para Engenharia Elétrica e para Telecomunicações e Obras de Acabamento tiveram melhores resultados: -2,0% e -0,7%, respectivamente.
Por sua vez, o indicador trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou 13,5% em novembro frente ao mesmo período de 2010. Em outubro, na mesma base de comparação, a queda havia sido de 14,0%.
O item que mais contribuiu para a queda foi a situação atual dos negócios. A proporção de empresas que apontam aumento do nível das atividades caiu de 50,2% em novembro de 2010 para 33,4% no mesmo período deste ano; já a proporção das que indicam diminuição cresceu de 5,8% para 9,7%, respectivamente.
Já o Índice de Expectativas (IE-CST) registrou o mesmo ritmo de queda observado no trimestre findo em outubro: 6,9%.
O quesito tendência dos negócios para os seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para o desempenho, uma vez que a proporção de empresas que preveem aumento dos negócios passou de 51,8% no trimestre findo em novembro de 2010 para 42,3% este ano.
No mesmo período, a parcela das que preveem diminuição passou de 2,3% para 5,4% do total.

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